Blog#16 - Via de duas mãos

É ao mesmo tempo um alívio e uma pressão anunciar a data e a arte do EP. Em primeiro lugar é um alívio poder ter chegado até aqui e acreditar que consigo levar isso até o fim, também é bom saber que existem pessoas interessadas em ouvir e ainda melhor poder escancarar a arte que já estava desde o começo pensada. Por outro lado, botar a data me impõe que até lá as músicas estejam prontas, tenho no momento até mais do que pretendo colocar  na trilha, mas tudo isso precisa ser enxugado até chegar em concisos e agradáveis 30 minutos.

Me conheço bem e sei que é bem capaz de eu escrever algo novo um dia antes e botar no EP, ou seja, a data serve mais pra me obrigar a entregar o que eu achar que estiver bom até lá do que realmente me obrigar a trabalhar, quero que tudo fique perfeito. Estou pensando nos nomes de algumas faixas que ainda não foram batizadas e quero que elas formem um arco de início, meio e fim, mas isso é assunto pra outro post, até a próxima.

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Dia 15 de Outubro de 2012 estará disponível no SoundCloud o EP Hinos Urbanos: Trilha Sonora Original. Ele é uma trilha sonora para o filme Hinos Urbanos, uma película inexistente mas que ganhará vida de forma diferente para cada ouvinte, fruto do projeto que pode ser acompanhado pelo blog, ele reunirá um conjunto de peças instrumentais. Em breve divulgarei outros detalhes, enquanto isso aqui está a arte do EP:

Blog#14 - Arte

Então é isso, o lançamento se aproxima e acredito que chegou a hora de aos poucos revelar o resultado, atiçar a curiosidade das pessoas. Quando comecei a pensar a arte, eu tinha a recém tido a ideia original e composto o pequeno demo de Hino. Queria desde o começo que fosse algo que capturasse a atenção, levemente simbólico, que representasse o que eu queria que a trilha representasse, tinha que expor um sentimento.
A capa não deveria mostrar muito, não podia ser algo reconhecível, figurativo, pois assim "estragaria" o conceito de que o ouvinte deveria criar seu próprio mundo, sendo assim, deveria inspirar emoção, mas também deixar as pontas soltas necessárias para que não houvesse interferência na história de cada um. Queria que ela inspirasse movimento e leveza e sabia que pra conseguir isso tinha que fazer um desenho à mão livre.

Tinha também que ser um desenho simples, pois quanto mais complicado menos simbólico ele se tornaria. Cheguei a conclusão que as espirais são a expressão máxima de movimento, contínuas, quanto mais se entra dentro delas, maior ela fica. Também representam, de certa forma, uma imersão em outro mundo, um portal, algo que eu queria que minha música transmitisse. Até que cheguei a um rascunho que realmente gostei. Depois de uma ou outra mágica tecnológica criei a arte que achei digna de estampar a minha música e que você pode ver no próximo post.

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Blog#13 - De volta, pra ficar (+Sobre pequenos passos e grandes saltos)

"Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade". Foi com mais ou menos estas palavras que Neil Armstrong pisou na lua, o primeiro homem à fazê-lo. Escolha muito poética, provavelmente qualquer coisa dita ali soaria poético, mas enfim, Neil despede-se do mundo para entrar na história.

Provavelmente perceberam minha ausência... mas voltei, e passarei a escrever mais seguido, agora há tempo, há inspiração e há vontade. Falta pouco, e vocês acompanharão esse processo final, mas talvez se perguntem, o quão pouco? Prometi num post recente que iria anunciar a data de lançamento, pois é, digo agora a todos que o EP estará disponível para ser ouvido no SoundCloud e ser baixado a partir do dia 1º de Outubro (data alterada), uma segunda-feira, até lá contarei todos os detalhes finais dessa viagem. Enquanto isso fiquem com este vídeo inspirador.

Blog#12 - Amanhecer

Acordar de manhã é um nojo, odeio, mas tem um lado legal. O sol logo no começo de um dia claro é muito mais bonito do que será em qualquer outro horário. O rosado delicado no céu é bem mais gentil que o entardecer e o clima fresco é definitivamente inspirador. Tenho refletido sobre formas de sugerir algum tipo de narrativa no título das músicas, algo que não seja explicito mas deixe de alguma forma as pontas soltas necessárias para a pulga atrás da orelha.

 Enfim, 2 faixas terão em seus títulos alguma parte do dia... amanhecer, entardecer, meio-dia, noite o qualquer outra coisa que o valha, não decidi ainda. Aos poucos já tenho definido como tudo vai começar, desenvolver e terminar, tem muito coisa pra acontecer, o tempo livre é pouco mas dá frutos. Em breve direi a "data de lançamento", por enquanto fiquem com este vídeo que de alguma forma maximiza o sentimento do primeiro parágrafo.

Blog#11 - Mostrando Trabalho#2

Blog#10 - Contraste Constante

Já comentei aqui na oportunidade anterior que começei a pensar nos visuais para a arte do EP. Aindei pesquisando e tentando encontrar uma forma de mostrar algo que seja ao mesmo tempo abstrato e significativo. Um desenho que fique na cabeça das pessoas, fácil de visualiar e buscar na memória. Quero uma coisa colorida, por que pra mim o cinema é a expressão de arte mais visual que temos e quero invocar isso no imaginário da capa.

Mas voltando ao assunto da música, que é onde fica realmente a importância do projeto, creio que vá demorar mais um tempinho pra que tudo comece a tomar forma. No entanto posso dizer que o som por vezes é extrmamente sintetizado e eletrônico, por outras o teclado soa mais orgânico com a presença do som de pianos e cordas. As melodia são simples e o tempo varia bastante entre uma faixa e outra, algumas muito rápidas (tanto que fica até complicado de gravar algumas sequências) e outras delicadas e lentas. Diria que o trabalho é dominado, nesse momento, pelo contraste constante. Mas não aquele contraste preto no branco, a variedade de sons diferentes cria uma coisa diversificada. Começo a planejar a minha data de entrega, mas não vou falar ainda por que descumpriria. A palavra do dia pra vocês é: AGUARDEM

Blog#9 - Som

Não cabe falar aqui da minha ausência, simplesmente não tive tempo de postar, agora adiante! O som sintetizado da música eletrônica sempre foi, desde seu primórdios, um convite pra dançar. Apesar de teclados já terem sido usados de várias formas, dando até contornos épicos para certas canções (Pink Floyd me vem a mente), desde on anos 70 eles já são utilizados nas pistas de dança. Estou tentando criar uma peça com uma pegada mais dançante, mas que ao mesmo tempo seja hipnótica.

Essa leve ideia que tive da sonoridade que uma das faixas deveria receber me levou a uma pesquisa de sons que não havia feito ainda no meu querido E-423. Acabou assim trazendo pequenos barulhos bizarros e experimentais que virão a ser parte chave da Trilha. O que quero fazer está sempre bem distante do que acabo terminando fazendo, e o que eu quero é algo próximo da segunda metade de Lucid Dreams do Franz Ferdinad (pule para 4:45 para entender):



Mudando rapidamente de assunto, já começo a analisar as possibilidades de arte para o EP, precisa ser algo renonhcível, instantâneo, mas também não pode entregar muito do que a música representa já que a ideia é que o ouvinte crie o seu visual a partir do som. Em resumo, o trabalho agora é mais mental do que propriamente prático, mas está acontecendo, no seu próprio ritmo.